No Jornalismo, "furo" não é equivalente a cometer um erro, como na linguagem comum - no nosso "idioma", isso se chama "barriga". Furo é quando você consegue dar uma notícia em primeira mão, "furando" a concorrência. E esse foi o maior furo que consegui: fui o primeiro a noticiar a morte do baixista do Metallica, Cliff Burton.
Num tempo sem internet, encontrei com um amigo que comentou que um conhecido comum tinha falado algo sobre a possível morte do Cliff. Entrei em contato com essa pessoa (o querido e saudoso Jaji, do fanzine Metal Gods, com o qual colaborei durante longo tempo), que me disse ter sido informado da notícia pelo lendário Walcir Carrasco, da Woodstock Discos. Liguei para o Walcir, que me confirmou a notícia e deu detalhes. Escrevi a nota, liguei para a redação (que ficava no Rio de Janeiro) e ditei para os caras poderem incluir na revista. Uma pena que meu maior furo tenha sido uma notícia tão devastadora para o mundo do rock e do heavy metal.
Num tempo sem internet, encontrei com um amigo que comentou que um conhecido comum tinha falado algo sobre a possível morte do Cliff. Entrei em contato com essa pessoa (o querido e saudoso Jaji, do fanzine Metal Gods, com o qual colaborei durante longo tempo), que me disse ter sido informado da notícia pelo lendário Walcir Carrasco, da Woodstock Discos. Liguei para o Walcir, que me confirmou a notícia e deu detalhes. Escrevi a nota, liguei para a redação (que ficava no Rio de Janeiro) e ditei para os caras poderem incluir na revista. Uma pena que meu maior furo tenha sido uma notícia tão devastadora para o mundo do rock e do heavy metal.
Revista Metal, número 26
